O custo de produção da bovinocultura de corte subiu 8,5% em 2019, de acordo com levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O estudo leva em consideração cria, recria e engorda.
“Quando analisamos só o sistema de produção do recriador, cerca de 60% dos custos estão relacionados à aquisição de animais, que se valorizaram. O bezerro subiu até 22% em todas as regiões”, diz o pesquisador Caio Monteiro.
Além dos animais de reposição, alguns insumos também ficaram mais caros, como o diesel e medicamentos. Só o sal mineral se manteve praticamente estável.
“O nosso único indicativo é o mercado futuro, e já se trabalha com os preços do milho, base Campinas (SP), a R$ 40. É um indicativo de preços mais elevados e, consequentemente, de alta nas rações”, diz.