O preço do feijão está mais alto na gôndola dos supermercados por causa do clima, afirma o Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe), que relata problemas nas safras de três importantes estados produtores. Paraná sofreu com estiagem, Santa Catarina, com geada e Minas Gerais, com excesso de chuvas.
O presidente da entidade, Marcelo Luders, afirma que elevação do preço do feijão já era prevista no fim do ano passado, porque a área plantada entre janeiro e fevereiro de 2020 seria menor. Porém, por conta do clima, o cenário ficou mais tumultuado.
Além disso, com o avanço do novo coronavírus, muitas pessoas foram aos mercados e compraram em volumes anormais. “Tivemos a coincidência de ter grande busca no início da quarentena, quando pessoas compraram em grande volume, forçando o mercado”, destaca.
Em relação às tendências, os exportadores já diminuíram os contratos internacionais e consequentemente o volume total de exportações neste ano irá diminuir.