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Alta do preço do milho pressiona poder de compra de suinocultores

Criadores tiveram o pior resultado para o mês de março desde 2004 

Fonte: Bruna Essig/Canal Rural

A alta nos preços do milho segue pressionando o poder de compra de suinocultores, informou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-USP). Na primeira quinzena de março, o poder de compra do suinocultor registrou o pior desempenho para um mês de março de toda a série Cepea, que se iniciou, para o segmento, em 2004. 

Em relação ao farelo de soja, apesar de os valores do insumo estarem em queda desde o fim de janeiro, o poder de compra do suinocultor na primeira quinzena de março também esteve menor ante um ano atrás. 

Segundo o Cepea, na região de Campinas (SP), o preço médio do milho na primeira quinzena de março esteve 57,8% superior ao do mesmo período de 2015. Neste comparativo, o farelo segue praticamente estável e o suíno vivo, na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), se desvalorizou 5,8%, com o quilo tendo média de R$ 3,38 na parcial deste mês. Em Campinas (SP), a saca de 60 kg de milho esteve (média) a R$ 45,48 e a tonelada de farelo de soja, a R$ 1.020,05 nos últimos 15 dias de março. 

O produtor de suínos da região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) obtém 4,46 kg de milho na região de Campinas com a venda de um quilo do animal vivo, ou 40,3% menos que há um ano, quando comprava 7,47 quilos. Frente ao farelo, a perda no poder de compra do suinocultor paulista é de 5,8%. Era possível comprar 3,52 kg do insumo em março/15 e, na primeira quinzena deste mês, 3,32 kg.

No oeste catarinense, outra importante região produtora, o suinocultor que vendeu 1 quilo de suíno obteve 4,33 kg de milho ou 2,75 kg do derivado de soja na média da quinzena. A queda no poder de compra foi de 37,2% frente ao milho e de 5,3% em relação ao farelo, comparando-se os resultados da parcial de março deste ano e do ano passado. 

No comparativo anual, o suíno vivo se desvalorizou 3,1% no oeste catarinense, com o quilo cotado a R$ 3,10 na parcial deste mês. No mesmo período, o milho teve expressiva alta de 54% e o farelo, de 3,1%, ambos em Chapecó (SC) – a saca de 60 kg de milho foi negociada a R$ 42,86 e a tonelada do farelo de soja, a R$ 1.129,34.

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