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Jornal da Pecuária

Brasil promete maior agilidade no diagnóstico do mormo

A partir da agora, foram definidos dois novos testes para o diagnóstico das doença que não tem cura e é causada por uma bactéria

Foto: Pixabay

O ministério da Agricultura definiu um protocolo que promete maior agilidade no diagnóstico do mormo, que sempre foi polêmico por conta da precisão e da morosidade. A partir da agora, foram definidos dois novos testes para o diagnóstico das doença que não tem cura e é causada por uma bactéria que afeta, principalmente, o sistema respiratório do equino.

A doença é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida ao homem por meio do contato com o animal infectado e causar a morte. “Em São Paulo, por exemplo, quando o animal é diagnosticado com mormo, o laboratório comunica a defesa agropecuária do estado e nós interditamos a propriedade para fazer o sacrifícios do animal doente. A propriedade permanece interditada até que consiga atestar toda a população equídea e obtenha dois resultados negativos para todo o plantel. Mediante aos resultados negativos, a propriedade é desinterditada”, disse a coordenadora do programa estadual de sanidade de equídeos de São Paulo, Fernanda Magrinho.

Nos últimos anos, os casos de mormo no Brasil apresentaram aumento e isso levou o governo a criar, em 2015, um projeto para combater a doença junto com o Instituto Biológico e o Centro Pan-Americano de Febre Aftosa. Um dos objetivos do programa é desenvolver novos métodos para agilizar o diagnóstico da doença.

“Nós desenvolvemos, durante o projeto, um Elisa teste que é com uma proteína recombinante da bactéria que causa o mormo e este recombinante propicia um diagnóstico mais exato e muito mais específico, porque a gente consegue fazer o diferencial entre bucodelia mallie e a pseudo mallie, que é um dos problemas no diagnóstico do mormo”, disse Maristela Pituco, pesquisadora do Instituto Biológico.

A pesquisadora explica que o “Elisa teste” é uma análise de triagem que vai substituir o tradicional método de de fixação de complemento. Além de ser mais barato, o teste também pode ser realizado mais facilmente em larga escala. “O confirmatório fica para o serviço de defesa federal. Então, há essa necessidade de um teste de triagem que seja aplicado em grandes quantidades de amostra e que a gente possa fazer um levantamento epidemiológico do Brasil para saber qual é a extensão do problema”, completou Maristela.

Já o outro método desenvolvido durante o programa é o Western Bloting , que também é um teste de triagem. Agora, o governo federal junto vai pleitear à Organização Mundial de Saúde Animal que os dois métodos sejam reconhecidos no comércio internacional de equinos.

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