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Cavalo crioulo: veja propostas dos candidatos à presidência da associação

Fundada em 1932, a ABCCC busca preservar e difundir o cavalo crioulo no Brasil. A raça movimenta, atualmente, R$ 1,3 bilhão por ano no país

Fonte: Canal Rural

O Canal Rural transmitiu nesta sexta-feira, dia 19, o debate entre os candidatos à presidência da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCC). O momento é quase inédito em uma história de mais de 80 anos da entidade, já que somente uma vez houve mais de uma chapa no processo eleitoral.

Desta vez, os dois candidatos que disputam a presidência pelos próximos dois anos na eleição marcada para o dia 31 de agosto, durante a Expointer, são os primos Eduardo Móglia Suñe e Marcelo Rezende Moglia, de Bagé (RS)

Fundada em 1932, a ABCCC busca preservar e difundir o cavalo crioulo no Brasil. A entidade tem como uma das principais ferramentas de seleção a prova do Freio de Ouro, criada em 1982, a competição aumentou a visibilidade da raça, com a transmissão das provas pela televisão. Atualmente, existem mais de 300 mil animais em todo o país e o cavalo crioulo movimenta por ano mais de R$ 1,3 bilhão.

Debate

Durante o programa, os candidatos responderam cinco perguntas sorteadas ao vivo. Foram tratados temas como os desafios mais urgentes da entidade, a participação da ABCCC em outros estados e países e o que precisa mudar na gestão para o crescimento da importância da raça.

O tema mais polêmico do debate foi a questão dos números dos últimos anos da associação. Segundo Marcelo Rezende Moglia disse que não teve acesso aos dados, mas garantiu que houve queda na raça; afirmação que foi prontamente negada por seu adversário.

Marcelo disse, em mais de uma oportunidade, que pediu os números da entidade desde janeiro, mas que não recebeu. Segundo ele, falou transparência ao candidato Eduardo, que representa a situação.

Dado Suñe disse que todos os eventos cresceram entre 2015 e 2016. “Não posso fazer nada em relação aos números. Graças a Deus eu tenho, fui atrás e posso falar através deles”, disse. Veja algumas das respostas dos candidatos:

O que precisa mudar na ABCCC?

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Conheça os candidatos

Eduardo Móglia Suñe, mais conhecido como Dado Suñe, é proprietário da Cabanha Quilero, de Bagé, interior do Rio Grande do Sul. Aos 19 anos, ele correu em uma égua de sua propriedade na final do Freio de Ouro e, há três décadas, é jurado morfológico e funcional da raça.

O candidato julgou por duas ocasiões a morfologia da Expointer e é um dos jurados com maior número de participações na final do Freio de Ouro. Eduardo já foi presidente do Núcleo de Criadores de Cavalos Crioulos de Bagé, além de vice-presidente e presidente da Associação Rural de Bagé. Atualmente, ele é vice-presidente de núcleos da ABCCC.

Marcelo Rezende Moglia é da quarta geração de criadores de cavalos crioulos. Proprietário da Cabanha Cala Bassa, de Aceguá, também no interior gaúcho, Marcelo já ganhou o Freio de Ouro em 2002 e detém outros dez grandes títulos da raça.

Natural de Bagé, Marcelo tem 41 anos e três filhos. Seu pai, Paulo Gomes Moglia, foi presidente da ABCCC por duas gestões: de 1995 a 1997 e de 2004 a 2006. É também fundador do “redomão na lagoa”, um dos eventos de maior integração da raça crioula.

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