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Curiosidades do Campo: conheça o processo de fabricação de selas e arreios

Reportagem do Jornal da Pecuária mostra a diferença na fabricação das tralhasSe a fabricação do arreio, que é uma peça mais simples, já consome metros de couro, imagine então, o quanto se gasta para fazer uma sela, que é bem mais elaborada. Nesta semana, o Jornal da Pecuária exibe durante esta semana a série Curiosidades do Campo, com reportagens que mostram desde a fabricação de selas e arreios até o processo de troca das ferraduras dos animais.

Em comum com o arreio, a sela tem apenas o revestimento com couro cru, o enervo. De resto, é tudo diferente. É o que explica Eurípedes Ferreira, fabricante de selas em Uberaba, em Minas Gerais. Ele diz que o conforto para o cavaleiro é um dos requisitos na hora da fabricação. A estrutura recebe várias camadas de couro e dá origem a uma sela australiana.

Segundo Ferreira, que trabalha há 30 anos na atividade, o melhor jeito de prolongar a vida útil de uma sela ou arreio, é usar óleo de mocotó, que segundo ele, se encontra em lojas especializadas, no valor de R$ 20. Ele conta que é preciso a sela estar seca no momento da aplicação, e o processo deve ser repetido a casa 15 dias.

Outro tipo de sela fabricada pela família é a americana, também chamada de sela do cavalo quarto de milha, que é bem diferente da australiana. A começar pela armação que é toda de madeira e com uma peça na cabeça, conhecida por “pito”, que é de alumínio fundido. No processo de montagem ele é o primeiro a ser revestido.

O comerciante conta que, me média, demora até três meses para a sela ficar pronta. E os preços ficam entram R$ 2 mil e R$ 8 mil.

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