Pecuaristas e produtores rurais de Goiás buscam soluções para a aquisição de matrizes ou reprodutores de genética bovina. Segundo a Federação de Agricultura do estado (Faeg), o Banco do Brasil restringiu o financiamento apenas a animais que apresentarem certificados de registros emitidos pelas associações de criadores.
A Faeg informa que existe um percentual pequeno de animais registrados. Das mais de 2,4 milhões de vacas que foram ordenhadas em 2015, não foi possível chegar a 1% de animais registrados.
Os dirigentes da entidade temem que outros entraves possam inibir os financiamentos e os investimentos desses produtores. Por essa razão, a Faeg encaminhou um documento ao Conselho de Desenvolvimento de Goiás, pedindo intervenção junto ao Conselho Deliberativo (Condel) do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e à Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste.
Em nota, a assessoria de imprensa do Banco do Brasil afirma que as diretrizes para a concessão do crédito são formuladas pelo Conselho Deliberativo do FCO. Como agente financeiro das operações, o banco atua de acordo com a política vigente, informa a nota.