Pelo menos 17 cavalos morreram e dois ficaram feridos depois de um incêndio de grandes proporções nesta segunda feira em uma cabanha localizada em Campo Bom, no Rio Grande do Sul. No local funcionava uma hospedaria que abrigava cavalos da raça crioula, em sua maioria de produtores da região de Novo Hamburgo.
O secretário de Meio Ambiente de Campo Bom, João Flávio da Rosa, foi uma das primeiras pessoas a chegar ao local e relata o momento de horror que viveu. “Fomos comunicados do incêndio por volta das 2 horas da manhã e, quando chegamos ao local, nos deparamos com uma cena apavorante. Os bombeiros já tinham controlado o incêndio e, pelo lado de fora, havia alguns animais se debatendo e levantando fumaça. É uma cena que vai ficar para sempre na minha memória”, disse.
Assim que chegou ao local, João Flávio chamou uma veterinária da prefeitura para dar os primeiros atendimentos aos animais. Segundo ele, os três sobreviventes que foram encontrados do lado de fora da cabanha foram prontamente atendidos com analgésicos e colocados em um lago próximo, para amenizar a dor das queimaduras. Um desses animais, no entanto, teve que ser sacrificado devido à gravidade dos ferimentos.
“Dos 28 animais da propriedade, dezesseis morreram no incêndio e um teve que ser sacrificado. Dois se recuperam dos ferimentos e outros oito estavam no arredor da propriedade. Apenas um cavalo que estava no alojamento saiu sem nenhum ferimento”, relatou.
Os animais eram de diversos produtores da região, amigos do proprietário da cabanha. A perícia foi até o local e abriu o processo de investigação, mas, segundo o secretário, alguns indícios indicam que o fogo pode ter iniciado a partir de um curto-circuito.