Nesta quarta-feira, dia 18, foi sancionada a lei que reconhece o Freio de Ouro como de relevante interesse cultural para o Rio Grande do Sul. A cerimônia aconteceu no Palácio Piratini, sede do governo gaúcho.
Foi sancionada nesta quarta-feira, dia 18, a lei que reconhece o Freio de Ouro como tendo relevante interesse cultural para o Rio Grande do Sul. A cerimônia foi realizada no Palácio Piratini, sede do governo gaúcho.
A legislação que valoriza a maior prova da raça crioula foi sancionada pelo governador do estado, José Ivo Sartori. Segundo ele, a medida é uma forma de preservar a cultura do estado, já que o cavalo crioulo tem forte relação com a população local. “O cavalo crioulo é parecido com o povo gaúcho: supera todas as dificuldades”, diz Sartori.
A lei prevê também que todas as provas do Freio de Ouro sejam incluídas no calendário oficial de eventos do estado. Além de ser um símbolo da cultura gaúcha, a raça gaúcha movimenta R$ 1 bilhão por ano.
A aprovação da lei também deve ajudar a expandir a raça, afirma o tesoureiro da Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Crioulo (ABCCC), Cássio Selaimen. Ele afirma que o Freio de Ouro não é apenas uma competição, mas a escolha dos melhores exemplares da raça, numa seleção genética e funcional para o trabalho em pecuária. “(A prova) Amplia as divisas do estado e essa lei a protege culturalmente”, diz.
O Freio de Ouro é realizado desde 1982, atraindo uma multidão de apaixonados pela raça. A competição conta hoje com sete classificatórias no Brasil e duas internacionais. Levando em conta as credenciadoras, estima-se que mais de mil animais participem do ciclo anual do Freio.
Interesse cultural do Freio de Ouro vira lei no Rio Grande do Sul
Legislação valoriza a maior prova do cavalo crioulo, raça que tem forte relação com o povo gaúcho, de acordo com governador do estado