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Investimento em boi magro para confinar promete retorno

Apesar do preço do milho, pecuaristas podem conseguir quase 2% de retorno ao mês

A pressão de baixa no mercado do milho perdeu força, mas a redução da produtividade da segunda safra, que está sendo colhida, fez com que a cotação subisse. Essa mudança no cenário de oferta fez cair por terra as últimas esperanças do confinador de que teria alívio no custo da dieta.

E quem ainda pretende confinar ou suplementar em pasto, pensa em usar o milho no arraçoamento e ainda não o comprou, é melhor correr. Antes de desistir do confinamento por causa do custo da dieta, o criador precisa saber que o mercado de boi magro tem ajudado o pecuarista que pretende fechar o boi no cocho para a segunda rodada.

Uma simulação mostra o que o pecuarista exclusivo, aquele que compra o boi ao redor de 12 arrobas no mercado, visualizou de lucro para o confinamento desde abril, mês que antecedeu o pico de preços do milho, que ocorreu em maio. A simulação foi feita da seguinte forma: para janeiro, por exemplo, a projeção é de que o confinador enxergava de resultado se comprasse o boi magro no preço médio daquele mês, confinasse em fevereiro e, noventa dias depois, em abril, vendesse esse bovino no preço do mercado futuro de abril, precificado no último dia de janeiro. A dinâmica foi repetida para os meses seguintes da operação.

Para a diária (custo operacionais + dieta), em todos os meses foram usados o valor máximo coletado em 2016 em São Paulo, R$9,00/ cabeça/dia, na época em que o milho atingia os maiores preços do ano. Com isso, vê-se que, mesmo que a diária continue elevada, é possível auferir resultado positivo no confinamento nos próximos meses.

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