Para a pecuária, os limites adicionais de financiamento de custeio e investimento foram mantidos, assim como a linha de retenção de matrizes. O anúncio traçou as linhas gerais com 20% a mais de recursos e confirmou o já esperado aumento nas taxas de juros. Para a pecuária, o governo manteve os limites para estimular a engorda em confinamento com prazo de seis meses, e aquisição de matrizes e reprodutores bovinos com prazo de cinco anos, com dois de carência. O plano manteve a linha de retenção de matrizes, com prazo de até três anos para pagamento.
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Dentro do programa Inovagro, recursos de R$ 1,4 bilhão estimularão o investimento em avicultura, suinocultura e principalmente precuária leiteira. Os pecuaristas terão o trabalho de identificar dentro das linhas de crédito onde buscar os recursos.
– O pecuarista agora precisa identificar onde estão suas necessidades dentro das várias linhas de crédito e, a partir daí, estabelecer prioridades em seus projetos. Eu percebo que, após esta divulgação, que realmente trouxe o reconhecimento da presidente e da ministra a respeito da importância do agronegócio, nós, pecuaristas, precisamos entender que a agropecuária é que compõe todo este agronegócio – destaca o assessor de Relações Institucionais da ABCZ, Silvio Queiroz Pinheiro.
O secretário de Agricultura de Alagoas, Álvaro José do Monte Vasconcelos, também investe em bovinocultura, com criação de nelore e girolando. Ele fez questão de acompanhar o anúncio do governo federal e está confiante que a produção de leite no país terá uma atenção especial.
– A pecuária de leite precisa de recursos, precisa de investimentos. A pecuária hoje, dentro do agronegócio, dá equilíbrio grande à balança comercial brasileira. Como a pecuária de corte é grande exportadora, a pecuária de leite também deverá se tornar um grande negócio e um grande negócio de exportação – salienta o secretário.