Minas Gerais completa duas décadas sem registro de focos de febre aftosa. O estado, que possui o segundo maior rebanho bovino do país, vai vacinar 9,6 milhões de cabeças nesta segunda etapa da campanha, que vai até 30 de novembro.
O pecuarista Alan Ventura, de Uberaba (MG), realizou a vacinação de seu rebanho nelore já no início do mês. “A prevenção é sempre muito mais barata do que o tratamento para a doença”, garante.
A vacina é obrigatória, e quem não imunizar o rebanho pode ser multado em até R$ 75 por animal. Na região do Triângulo Mineiro, cada dose custa entre R$ 1 e R$ 1,20. O médico veterinário Domingos Sávio Guerra afirma que é preciso tomar cuidados com o produto não apenas na hora da aplicação, mas também na armazenagem.
A vacina precisa ficar guardada sob temperaturas entre 2ºC e 8ºC, e precisar ser homogeneizada, para não haver divisão de fração. Além disso, é preciso utilizar agulhas adequadas e limpas. Guerra lembra que o produtor deve fazer a aplicação sempre na região do pescoço do animal.
Após realizar a vacinação do gado, o produtor deve fazer a declaração do processo. Isso pode ser feito nos escritórios do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) ou por meio do site da Defesa Agropecuária de seu estado.