Com 29 casos de mormo registrados desde o ano passado e 24 cavalos sacrificados por causa da doença, o Ministério Público e a Agência de Defesa Agropecuária local proibiram a realização de eventos reunindo equídeos em municípios do sul do estado.
Estão proibidas cavalgadas, vaquejadas e exposições nas cidades de Sandolândia, Cariri do Tocantins e Formoso do Araguaia. Além disso, municípios vizinhos a esses foram orientados a somente realizar eventos com animais fiscalizados pelos serviços oficiais de vigilância.
De acordo com a diretora de defesa, inspeção e sanidade animal da Agência Defesa Agropecuária do Tocantins, Regina Barbosa, foram colhidas amostras de sangue para a testagem da doença em mais de 700 animais de 52 propriedades.
Dos 29 exemplares que foram identificados como positivos para o mormo, cinco permanecem com liminar na Justiça, mas deverão ser sacrificados em breve, afirma a diretora. O protocolo para o controle da doença exige que animais contaminados sejam abatidos, mesmo que não apresentam sintomas, já que o mormo é letal e altamente contagioso.
Além de proibir eventos com concentração de equídeos – grupo que inclui cavalos, pôneis, asnos e burros, todos suscetíveis ao mormo –, a defesa também vem orientando produtores através de palestras para evitar a proliferação da doença, de acordo com a diretora.