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Rio Grande do Sul teve 16 casos de mormo em cinco meses

Evento reuniu especialistas para discutir os impactos da doença no estado 

Fonte: Divulgação/Pixabay

O Rio Grande do Sul está em alerta para combater o crescimento do mormo. Nos últimos cinco meses foram realizados mais de 46 mil exames de diagnóstico para doença com 16 casos positivos. As informações foram divulgadas na segunda edição do Workshop Mormo: Diagnóstico e Providências, promovido pelo Conselho de Medicina Veterinária do estado (CRMV-RS).

O evento, realizado na tarde desta terça, dia 27, apresentou uma nova rodada de apresentações sobre diagnóstico clínico, laboratorial e a visão do serviço oficial, levando informações a dezenas de médicos veterinários que contribuem para o melhor atendimento e compreensão sobre os impactos da doença no estado.

Na abertura, o presidente do Conselho, Rodrigo Lorenzoni, explicou que é neste tipo de evento que “os médicos veterinários podem encontrar respostas ou fomentar discussões sobre este tema, que é novo para os gaúchos”.

Em cinco meses, o Rio Grande do Sul já realizou mais de 46 mil exames de mormo. Destes, até agora, apenas 16 resultaram positivos. A coleta de tantas amostras pode dar um indicativo preciso sobre a presença da doença no estado.

Para o médico veterinário e chefe do Departamento de Saúde Animal da Superintendência do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul, Bernardo Todeschini, esta é uma boa oportunidade para conhecer o caminho da doença.

– Antes, não havia a exigência de exame negativo para mormo, poderiam ocorrer casos sem o diagnóstico que o serviço oficial não saberia – explica.

Os sintomas clínicos de mormo em cavalos nem sempre aparecem, são mais comuns em mulas e muares. E mesmo quando surgem podem ser confundidos com outras enfermidades, como garrotilho ou mesmo tuberculose.

– Agora que estamos prestando mais atenção ao mormo. Antes, com sintomas como corrimento nasal, esta nunca seria a primeira hipótese – diz a professora da Faculdade de Veterinária e especialista em equinos, Petra Garbade.

Ela também orientou para que os profissionais não olhem para o primeiro resultado positivo com desespero.

– É preciso ter serenidade e tomar as providências adequadas à espera do exame confirmatório – afirma.

Um tema que costuma gerar polêmica é o tipo de exame recomendado pelo Ministério da Agricultura para diagnosticar a doença. Sobre este assunto, o fiscal federal agropecuário do Lanagro, Marco Antonio Serqueira, explicou as medidas utilizadas e disse que a legislação está sendo revista e outras possibilidades estão sendo estudadas para facilitar e agilizar o diagnóstico. Atualmente, é realizado o exame de triagem, com a técnica de fixação de complemento e, em caso positivo, o exame complementar com a maleína.

A terceira edição do evento será realizada no Sindicato Rural de Alegrete no dia 10 de novembro. Mais informações e a programação podem ser conferidas no site da CRMV-RS.

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