Engana-se quem pensa que o mercado de aves ornamentais tem pouca expressão. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), em todo o Brasil há 39 milhões de aves domesticadas, e o setor cresce a uma taxa de 10% ao ano.
Entre os animais disponíveis para ornamentação de chácaras e sítios, um destaque são as chamadas galinhas polonesas, raças que possuem um grande penacho adornando a cabeça.Elas têm porte menor do que os exemplares de raças de produção comercial. Outra peculiaridade é que não chocam os ovos naturalmente. O médico veterinário Frederico Chil afirma que essas galinhas perderam o instinto de cuidar dos ovos com o passar do tempo. Dessa forma, é preciso utilizar chocadeiras na criação ou passar os ovos para galinhas comuns ou outras aves chocarem.
As polonesas também necessitam de cuidados específicos com os olhos. As penas que formam o topete muitas vezes pode ferir a córnea das aves, causando lesões e infecções.
Os demais cuidados não diferem muito do destinado a outras categorias. O galinheiro recomendado é do de semiconfinamento – o mesmo tipo utilizado para outras aves, com abrigo para a noite e terra macia, para que as aves fiquem soltas durante o dia.
A dieta consiste basicamente de ração e verdura. A criadora Claudia Regina Rodrigues Leme afirma que procura fornecer misturas com ingredientes de alta qualidade.