O Rio Grande do Sul registra aumento no número de casos de mormo. Nesta segunda, dia 28, foram confirmados mais três casos, subindo para 12 o número de ocorrências da doença. Os diagnósticos mais recentes ocorreram no município de Rolante, onde já havia um caso confirmado no início de junho, o outro em Cruz Alta e também em Boa Vista do Cadeado.
Na semana passada outros casos foram divulgados pela Secretaria Estadual da Agricultura. Em Alegrete, Santo Antônio das Missões, São Jorge, Uruguaiana e Nova Ramada.
O que é o mormo?
O mormo (ou lamparão) é uma doença infectocontagiosa dos equídeos, causada pela bactéria Burkholderia mallei, que pode ser transmitida ao homem e também a outros animais. Os sintomas mais comuns são a presença de nódulos nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, catarro e pneumonia. A forma aguda é caracterizada por febre de 42ºC, fraqueza e prostração; pústulas na mucosa nasal que se transformam em úlceras profundas com uma secreção, inicialmente amarelada e depois sanguinolenta; intumescimento ganglionar e dispneia. O mormo não tem cura, não tem vacina e os animais que contraem a doença precisam ser sacrificados.