O Brasil produz mais de um milhão de toneladas de carcaça de animais mortos e a legislação brasileira impede o transporte desse material, onerando ainda mais a criação de aves e suínos. As alternativas para essa situação foram apresentadas no Show Rural Coopavel, que acontece até sexta-feira em Cascavel, no Paraná.
Segundo o pesquisador da Embrapa Suínos e Aves Everton Krabbe, a busca para alternativas para o descarte animal é uma questão ambiental e também sanitária. “A lei não permite que os animais sejam transportados para outros locais. Uma das alternativas seria criar um núcleo de incineração e produção de fertilizantes, que também está sendo discutido por nós”, falou.
A compostagem tradicional é o método mais utilizado. Neste sistema, as aves podem demorar até dois meses para se decompor e produzir fertilizante. No caso dos suínos, esse tempo chega a quatro meses.
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O show rural pecuário apresenta tecnologias que podem acelerar esse processo para no máximo 20 dias. Outra alternativa é o uso de uma máquina para descontaminar as carcaças e destiná-las para a produção de biogás, além dos trituradores automáticos.
As máquinas custam de R$ 30 mil a R$ 100 mil e a viabilidade econômica delas é a próxima etapa da pesquisa.
