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Zebu: jovens conhecem mais sobre raças na Expoinel

Cerca de 50 estudante de ensino médio e superior aprenderam mais sobre as raças guzerá e indubrasil

Fonte: Reprodução

Mais de 50 estudantes de ensino médio e superior participaram de um mini curso para aprender noções básicas sobre as raças zebuínas e como avaliá-las em pista, durante a Expoinel Minas.

O objetivo, de acordo com o técnico do Pró-Genética Edson Simielli, era passar um conteúdo envolvendo as raças guzerá e indubrasil, abordando a história de cada uma delas. “Falamos sobre o padrão racial de cada raça, o que compete dentro do nosso regulamento, as características ideais permissíveis e as características que desclassificam o animal dentro daquela determinada raça. Além disso, conversamos um pouco sobre a dinâmica do julgamento, como funciona no nosso recinto de avaliações morfológicas”, conta.  

Pedro Prata é o diretor do movimento ABCZ Jovem, projeto criado pelo atual presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Arnaldo Borges, que veio para trazer o jovem de volta para a pecuária nacional. “Às vezes, são pessoas mais novas. Eles ficam meio intimidadas de conversar com pessoas mais velhas. Então, a ABCZ Jovem é o núcleo para isso, porque eles acham que tem mais intimidade com a gente por ser da mesma idade, tem o mesmo linguajar, e isso facilita bastante a nossa comunicação”, diz.  

Segundo a professora de bovinocultura do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM) de Campina Verde (MG), Inês Gomide, em ações como essa, as informações são transmitidas de forma diferente da escola. “Eles terem essa proximidade só aumenta a vontade de trabalhar na área, de desenvolver mais conhecimento sobre a questão relacionada aos melhoramentos genéticos das raças zebuínas”, explica.  

Este é um mercado em constante evolução. Enquanto os estudantes aprendem os primeiros passos, na outra ponta, profissionais estão sempre em busca de alternativas para melhorar ainda mais o resultado nos rebanhos.

“Temos que continuar estudando bastante, porque todos os dias, seja dentro do corte ou do leite, uma nova tecnologia em termos de melhoramento genético é descoberta, uma nova característica”, afirma o gerente de produção da ABS, Marcelo Mamedes.

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