Novas projeções do Instituto de Pesquisa Internacional da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, mostram que o fenômeno La Niña está mais forte e poderá ter efeito até abril de 2021, impactando as condições climáticas para o milho segunda safra.
De acordo com a Somar Meteorologia, já é possível sentir os efeitos do fenômeno. “No trimestre de dezembro deste ano a fevereiro de 2021, deve ser registrado o ápice do fenômeno, com o oceano mais frio. Mas até boa parte da segunda safra de milho será possível sentir os efeitos. Isso porque, o calendário ficará atrasado por conta do atraso atual”, explica a meteorologista Desirée Brandt.
Ainda de acordo com a Somar, embora o ápice do La Niña seja registrado somente na virada do ano, o atual momento já é considerado o pior cenário envolvendo o evento climático. “Isso porque as chuvas estão abaixo da média em grande parte do Brasil na maioria das áreas produtoras da safra verão. Futuramente, isso acaba gerando um atraso, o que leva a falta de chuva quando a safrinha ainda não estiver concluída”, afirma Desirée Brandt.