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Menos de 1% do setor agrícola investe em marketing digital

Afirmação é da especialista Cris Camargo, que deu entrevista sobre o assunto junto a outros convidados no Bom Dia Campo desta terça, dia 16Você sabe as diferenças entre redes sociais e mídias sociais? Entender os dois conceitos é necessário para apostar nas ferramentas disponíveis para alavancar seu negócio. Mídias sociais são meios de comunicação em que qualquer pessoa pode publicar conteúdo, facilitando a propagação de informações e conteúdos para a rede social - que por sua vez é o grupo de pessoas que partilha dos mesmos interesses e possui algo em comum. Facebook, Twitter e blogs são exemplos de ferramentas digitais que permit

O especialista em marketing do agronegócio José Luiz Tejon acredita que é possível que os produtores aproveitem muito mais as ferramentas disponíveis. As redes sociais existem desde os primórdios, porém, hoje a tecnologia permite velocidade e facilidade nunca antes vistas.

– Para tirar um mais proveito dessas ferramentas, é preciso orquestração, organização, governança de redes. E o agronegócio tem que aproveitar principalmente uma comunicação com o cidadão urbano, que não conhece a realidade rural – afirmou.

Tejon também deu o exemplo da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), que faz um trabalho de gerenciamento de suas redes sociais de modo eficaz, não apenas possuindo uma página na internet, mas utilizando todas as possibilidades que a ferramenta permite.

O agronegócio está acompanhando o crescimento das mídias sociais, mas ele pode ser ampliado e ter mais eficácia. Para isso, é essencial reconhecer as especificidades de cada plataforma digital. Rodrigo Mesquita, jornalista e especialista em mídias sociais, abordou a presença do setor na internet.

– A rede social mais forte do Brasil é, sem dúvida alguma, a do agronegócio, mas não se tem consciência disso. O trabalho iniciado pela Abag tem colaborado no monitoramento da rede como um todo para que haja uma governança mais efetiva da rede – explicou Mesquita.

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O trabalho de divulgação da hashtag #AquiTemAgro foi um dos temas destacados por ele. O projeto da Abag tem a intenção de mostrar para o público em geral a importância do agronegócio para a economia brasileira. O resultado desse trabalho foi a criação de uma rede social que se formou em torno dessa hashtag.

Cris Camargo, diretora de operações do Interactive Advertising Bureau do Brasil (IAB), afirmou que menos de 1% das entidades e empresas da agricultura investem em marketing digital, que compreende as mídias sociais. Para ela, é preciso que agronegócio aposte nas ferramentas disponíveis nos mercados, seguindo o exemplo de outros setores.

– As empresas do agronegócio poderiam investir em aplicativos. Já desenvolvi, junto à minha equipe, alguns aplicativos. Um deles acompanhava a situação da safra, o clima, controle de pragas na região, tudo de forma virtual. Isso é uma grande revolução que muitos não têm conhecimento, somente as grandes empresas desse mercado — destacou.

– Assim como o setor de táxi se organizou em pequenas cooperativas, os pequenos produtores podem ter contato com clientes que sem a ajuda dessa tecnologia, não conseguiriam – concluiu a especialista.

Acompanhe as entrevistas exibidas no Bom Dia Campo desta terça, dia 16:

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