O mercado de inseminação artificial de bovinos no Brasil movimentou 16,794 milhões de doses de sêmen no primeiro semestre deste ano, volume 65,4% maior em relação a igual período do ano passado, mostra o Index Asbia, elaborado pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia). Entre sêmen importado, foram 6,006 milhões de doses, ou 24% mais. Já o sêmen bovino coletado no País no primeiro semestre alcançou 10,788 milhões de doses, 103% a mais. Os números referem-se a raças bovinas de corte e de leite.
A saída de doses de sêmen no mercado no primeiro semestre somou 12,071 milhões de doses, montante 35,7% maior em relação a igual período do ano passado. Na aba “saída de doses de sêmen” incluem-se vendas para o cliente final, exportações e prestação de serviços, define a Asbia.
Entre as raças bovinas de corte, as vendas para o cliente final (doses entregues a produtores rurais) somaram 7,831 milhões de doses (+41%) no período; as vendas para inseminação de gado de leite, 2,803 milhões de doses, ou 9% mais. Já as vendas totais para o cliente final atingiram no primeiro semestre 10,635 milhões de doses (entre raças de corte e de leite), ou 31% mais.
Quanto à exportação de doses de sêmen, o País bateu a marca de 403.156 doses, ou 99% mais ante as 202.524 doses exportadas no primeiro semestre do ano passado.
Na aba “prestação de serviço”, o desempenho foi 74% maior, com vendas totais de 1,032 milhão de doses no primeiro semestre.
A Asbia informou, também, que detectou o uso de inseminação artificial em bovinos em 4.091 municípios do País no primeiro semestre de 2021, considerando-se as raças de corte e de leite – ou seja, 73,4% dos municípios brasileiros utilizam inseminação artificial em seus plantéis. Em igual período de 2020, a porcentagem era de 69,7% – representando um avanço de 5,3% ou quase 4 pontos percentuais.