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Mercado e Cia

4 assuntos que você precisa saber nesta segunda-feira

Avanço da Covid-19 preocupa e China pede informações sobre como a indústria está lidando com o vírus; veja o que mais foi destaque no Mercado & Companhia

  • Covid-19: China suspende compra de carne de planta nos EUA e na Alemanha; Governo brasileiro é notificado a apresentar informações sobre frigoríficos exportadores
  • Agrifatto não vê China parando de comprar carnes do Brasil, mas alerta produtores para risco de baixa nos preços com eventual embargo
  • Cáceres é o segundo município de Mato Grosso a decretar lockdown para tentar conter avanço de casos de Covid-19; Miguel Daoud pede conscientização da população brasileira
  • Dólar opera em baixa com mercado apostando em recuperação econômica

Covid-19: China suspende compra de carne de planta nos EUA e na Alemanha; Governo brasileiro é notificado a apresentar informações sobre frigoríficos exportadores

Após novos surtos de Covid-19, aumentou a preocupação sobre transmissão do vírus por meio de alimentos. O Departamento de Alfândegas do país asiático suspendeu neste domingo, 21, a importação de frango de uma fábrica norte-americana da Tyson Foods. Na semana passada, já havia suspendido as importações de carne suína do maior frigorífico da Alemanha. Segundo as autoridades chinesas, as medidas devem-se à confirmação de casos do novo coronavírus entre os funcionários da unidade.

O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, José Guilherme Leal, confirma a notificação de autoridades sanitárias chinesas e diz que a China pediu que o governo brasileiro envie informações sobre medidas de prevenção à Covid-19 adotadas nos estabelecimentos. Leal afirma que as informações já estão sendo enviadas e não vê risco de embargo, pois o governo brasileiro tem sido bastante transparente e respondido dentro do prazo pedido.

Em nota, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) afirma que não há risco de contaminação de alimentos por Covid-19 com respaldo da Organização Mundial da Saúde (OMS). A ABPA está em contato com governo brasileiro e stakeholders da China para reafirmar a segurança dos alimentos produzidos no Brasil.

Agrifatto não vê China parando de comprar carnes do Brasil, mas alerta produtores para risco de baixa nos preços com eventual embargo

O consultor da Agrifatto Yago Travagini projeta que a China não deve parar de comprar carnes brasileiras. Porém, há um alerta para os clientes de que se o país asiático diminuir as compras, ainda que tenhamos uma oferta restrita de gado, os preços ao redor de R$ 215 e R$ 220 não devem se sustentar. Tendo isso em vista, há recomendação por cautela e proteção a esse risco. Travagini disse que não viu reação dos preços à notificação nesta segunda-feira, 22, no mercado físico, apenas uma pequena resposta no mercado futuro.

Cáceres é o segundo município de Mato Grosso a decretar lockdown para tentar conter avanço de casos de Covid-19; Miguel Daoud pede conscientização da população brasileira

O jornalista Luiz Patroni ressalta que assim como no caso de Confresa, as atividades essenciais serão mantidas em Cáceres. Em Confresa, inclusive, algumas medidas de flexibilização já estão sendo adotadas.

Segundo o Ministério da Saúde, Mato Grosso já tem quase 10 mil casos notificados e 360 óbitos até domingo, 21. Os casos estão concentrados em Cuiabá e Várzea Grande, e o Ministério Público recomenda lockdown nesses municípios.

O comentarista do Canal Rural Miguel Daoud afirma que há uma preocupação na China de que a contaminação por coronavírus possa se dar também na circulação de alimentos.

Como a maior parte da produção agropecuária brasileira é oriunda do interior do país e temos uma dependência muito grande da China, um eventual embargo chinês seria bastante duro para o agro, segundo ele. Por isso, Daoud pede uma campanha de conscientização da população para reduzir o número de casos, pois, caso o vírus continue avançando, o efeito será muito danoso à atividade econômica.

Dólar opera em baixa com mercado apostando em recuperação econômica

O dólar operava em baixa de 1,8%, cotado a R$ 5,222 às 13h18 (horário de Brasília), seguindo o exterior com apostas mais otimistas em relação à recuperação econômica. Nesta segunda-feira, o mercado se divide entre notícias de aumentos de casos de coronavírus, sobretudo no Brasil, EUA, China e Alemanha, e apostas otimistas em relação à reabertura econômica.

As bolsas europeias operaram em queda em todo o pregão, enquanto que as americanas, após abertura levemente negativa, operavam em alta.

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