- Lideranças do agro pleiteiam melhores condições para spread e juros no Plano Safra 2020/2021. Comentarista Miguel Daoud diz que agro deve pedir por medidas diretas de proteção de renda
- Insegurança dos investidores com nova onda de coronavírus na China e EUA leva dólar a subir mais de 2,5%
- Safras & Mercado: preços da saca de milho passam de R$ 43 para R$ 47 em uma semana no porto de Santos
- Interiorização da Covid-19 leva Rio Grande do Sul a aumentar medidas restritivas e atividades agropecuárias vão operar com mão de obra reduzida
- Mato Grosso: começa vazio sanitário da soja; produtor monitora coronavírus e variação cambial
Lideranças do agro pleiteiam melhores condições para spread e juros no Plano Safra 2020/2021. Comentarista Miguel Daoud diz que agro deve pedir por medidas diretas de proteção de renda
De acordo com informações da jornalista Paola Cuenca, as lideranças da Frente Parlamentar do Agronegócio seguem ainda em tratativas para melhorar condições de juros e spreads bancários no Plano Safra 2020/21 que será anunciado no dia 17/06. O Deputado Federal Sérgio Souza (MDB-PR) argumenta que a queda da taxa Selic tem que ser repassada para o produtor. Ressaltou ainda que os programas do BNDES Moderfrota e Moderagro precisam ser levados em conta porque representam injeção direta de capital na economia via construção de novas máquinas agrícolas.
O comentarista do Canal Rural Miguel Daoud disse que as lideranças do Agronegócio brasileiro devem pleitear por medidas diretas de proteção de renda do produtor rural. Reduzir a discussão apenas a questões de juros e spreads não ajuda totalmente o produtor, e que países liberais têm adotado medidas diretas de injeção de dinheiro em diversos setores, sobretudo, na agroindústria.
Insegurança dos investidores com nova onda de coronavírus na China e EUA leva dólar a subir mais de 2,5%
O dólar operava em alta às 13h33 (horário de Brasília) cotado a R$ 5,194 refletindo temor dos investidores com aumento de casos do novo coronavírus na China e nos EUA. No Brasil, saída de secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, e novos embates entre Executivo e STF aprofundam desvalorização do real na comparação com outros emergentes com volatilidade alta.
Safras & Mercado: preços do milho passam de R$ 43 para R$ 47 em uma semana no porto de Santos
Analista da Safras&Mercado, Paulo Molinari, disse que as cotações do milho nos portos já passaram de R$ 43 para R$ 47 em uma semana, tomando como base o porto de Santos, em São Paulo. Molinari avaliou que essa alta das cotações é totalmente devida à desvalorização do real, já que a safra americana tem apresentado bom andamento e com diminuição do risco climático, e que alguns estados brasileiros já estão em período de pré-colheita. Ainda segundo o analista, a comercialização segue lenta hoje, mas o produtor precisa entender que os preços do primeiro trimestre dificilmente serão atingidos novamente. Apenas uma nova queda da moeda brasileira ou problemas na safra americana podem levar a um aumento significativo de preços.
Interiorização da Covid-19 leva Rio Grande do Sul a aumentar medidas restritivas e atividades agropecuárias vão operar com mão de obra reduzida
O Rio Grande do Sul, quarto maior estado produtor de grãos do Brasil, de acordo com último levantamento da Conab, também observa aumento de casos de coronavírus no interior. Cidades como Caxias do Sul, Santa Maria, Santo Ângelo e Uruguaiana aumentaram as medidas de restrição e atividades relacionadas à agropecuária vão ter teto de operação reduzido em 50% dos trabalhadores.
Mato Grosso: começa vazio sanitário da soja; Produtor monitora coronavírus e variação cambial
Com o início do vazio sanitário da soja em Mato Grosso, o produtor segue atento aos cuidados de prevenção ao novo coronavírus. Segundo o jornalista Luiz Patroni, apesar de os produtores identificarem incertezas, o otimismo com a nova safra ainda permanece no campo. Além de preocupações com o novo coronavírus, os produtores estão muito atentos à alta volatilidade do câmbio. Eles analisam que a desvalorização do real ajuda os preços, mas que a grande variação das cotações atrapalha e que é preciso um dólar mais estável para dar previsibilidade nas vendas e nos investimentos.