O Brasil conquistou nesta quinta-feira, 27, uma grande vitória: Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e de Mato Grosso foram reconhecidos pela OIE como zonas livres de febre aftosa sem vacinação. Mas, ao mesmo tempo em que comemora a conquista, o governo federal já trabalha no próximo passo. A meta é abrir novos mercados que podem remunerar o pecuarista.
“O Ministério da Agricultura vinha trabalhando no mercado do Japão, reativado pela ministra Tereza Cristina em 2019. Mas agora temos uma área maior, que era uma condição que o Japão pedia para começar a abertura para a carne brasileira. Agora, vamos atualizar os documentos técnicos da situação sanitária. O [trabalho com o] Canadá também está bem avançado”, diz José Guilherme Leal, secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura.
Ele lembra que o Paraná e o Rio Grande do Sul anteciparam seus pedidos de atualização do status sanitário de febre aftosa, levando em consideração questões políticas e técnicas, e obtiveram sucesso no pleito. Da mesma forma, outros estados podem se desvincular dos blocos em que estão inseridos para tentar antecipar a mudança no status.
O secretário do ministério reforça que o status, além de abrir mercados, também é importante para reduzir os custos de produção, já que os produtores tinham que vacinar os rebanhos anualmente.