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Agosto será decisivo para preços da soja

Para o analista Vlamir Brandalizze, mês é última oportunidade para travar bons preços; safra norte-americana entra em estágio final e deve confirmar volume recorde

Fonte: Divulgação/Esalq-USP

O mês começou com baixa para a soja na Bolsa de Chicago. A partir de agora, um novo patamar de cotações para o grão vai se desenhar no mercado internacional, indica o consultor Vlamir Brandalizze, que afirma que agosto vai ser decisivo para a formação de preços da oleaginosa. Isso porque as lavouras nos Estados Unidos entram no estágio final e o tamanho, quando se define o tamanho da safra norte-americana, diminuindo o espaço para novas especulações – o chamado mercado climático.

“A cada dia que passa, a safra dos Estados Unidos está mais garantida. Se nas próximas duas semanas não existirem novidades ruins sobre o clima, vamos caminhar para uma produção de 110 milhões de toneladas, safra recorde. Aí perdemos o apelo de uma soja acima de US$ 10 por bushel. Será um patamar entre US$ 9,00-9,50”, explica.

Brandalizze vê agosto como a última oportunidade para travar bons preços. Apesar da queda no preço do mercado físico, ele aponta para os bons prêmios ofertados nos portos. Passado este mês, o analista de mercado só observa uma nova janela de negócios em outubro, quando começam as especulações climáticas sobre a safra do Brasil e da Argentina.

“Os produtores que não compraram os insumos básicos, aqueles que são atrelados à troca no mercado futuro, o momento ainda é bom. Apesar da desvalorização do dólar, a cotação da soja em Chicago é melhor que no ano passado, a relação de troca ainda é favorável. Nós recomendamos não deixar para negociar tudo na ‘boca’ da safra”, orienta.

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