O fim de semana traz alerta de temporal e chuva volumosa em diversas áreas do Brasil. Para o sul da Bahia, por exemplo, há alto potencial para inundação, transbordamento de córregos e rios e ocorrência de outros transtornos nos municípios.
A chuva vem forte também no norte do Espírito Santo e de Minas Gerais, locais para os quais há alerta de deslizamento e escorregamento de terras e alagamentos.
A entrada de umidade frequente também aumentará a chuva na costa de Santa Catarina e do Paraná. Há chance de acumulados elevados, acima de 40 milímetros, e risco de transtornos e alagamentos. Já nas áreas centrais desses estados até volta a chover, mas sem maiores riscos.
Além disso, há condições de temporais em forma de pancadas na região Norte e no interior da Bahia e do Maranhão.
Mais água
Chuvas mais irregulares devem atingir o centro-sul de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Nesses dois últimos estados, as pancadas ocorrem à tarde, devido ao aumento de calor e umidade.
O ar seco e as temperaturas altas continuam no Rio Grande do Sul, no oeste de Santa Catarina e do Paraná, em Mato Grosso do Sul, oeste de São Paulo e sul de Mato Grosso.
Ventos fortes devem atingir da região Sul ao Nordeste neste sábado (26), com rajadas de 50 a 60 km/h. As maiores rajadas de vento acontecem da costa de Santa Catarina ao Rio de Janeiro, podendo chegar a 80 km/h.
Alerta máximo de chuva
O alerta máximo dos próximos dias é para o aumento da chuva na costa sul da Bahia e no norte do Espírito Santo, com intensificação da chuva e chances de acumulados superiores a 200 milímetros até segunda-feira (28).
A chuva volumosa ocasiona alagamentos, inundações e extravasamento de rios e coloca os municípios mais afetados em estado de alerta.
Até o fim do mês, deve chover entre 200 a 500 milímetros no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Tocantins, além do sul do Maranhão e do Piauí.
A chuva também aumenta no litoral de Santa Catarina e do Paraná, com potencial para acumulados de 100 a 200 milímetros, em um único dia. O que pode provocar a formação de áreas de alagamentos, inundações e deslizamento de encostas entre Curitiba e a costa paranaense.
A chuva é provocada pela entrada frequente de ventos úmidos vindos do oceano. O mar fica agitado e os ventos passam de 60 km/h nessas áreas ao longo do fim de semana.
Ou seja, até 30 de novembro há previsão de muita chuva no nordeste e leste de Santa Catarina, assim como no leste do Paraná e litoral e sul de São Paulo, com acumulados de 200 a 500 milímetros, na média. Os maiores riscos se concentram no leste paranaense, devido à umidade constante que vem do mar.