Uma grande tempestade provocou chuva de 45 milímetros em áreas de café do município de Machado, no sul de Minas Gerais. Os ventos chegaram a 140 km/h. Uma nuvem em forma de funil provocou transtornos.
“Toda nuvem de tempestade pode ter a formação de uma nuvem funil, mas para ser tornado, esta nuvem funil precisa tocar o solo, algo que ainda não foi confirmado, embora os estragos sejam inúmeros”, diz Fábio Luengo, meteorologista da Somar. Outras áreas receberam chuva forte, como Cacoal, em Rondônia, com 120 milímetros.
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A frente fria organiza e espalha a chuva pelo Brasil. A área de chuva forte para as próximas 24 horas é grande e pega Paraná, Sudeste, Centro-Oeste, Matopiba, Pará e Rondônia. Ainda existe o risco de granizo no Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
Até o fim desta semana a área de chuva forte vai ficando mais restrita ao Espírito Santo, Minas Gerais, Pará e Matopiba. Por outro lado, já volta uma condição de tempo seco em parte do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul. O risco de vendaval continua para Mato Grosso e Matopiba com rajadas de pelo menos 60 km/h.
Na sexta-feira, 20, teremos o frio de até 5 °C na serra catarinense. “Ondas de frio tardias e as estiagens no Sul caracterizam muito bem esse La Ninã forte que estamos passando”, diz Luengo.
Na virada do mês teremos mudanças com o retorno da chuva para o Sul, Argentina e Uruguai. Esse sistema vai avançar mais devagar e deve dar um alívio para a estiagem. Já há quebras no milho, falta de água para os reservatórios de arroz e replantio da soja por conta da estiagem.