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Mercado e Cia

Alexandre Garcia: Relação comercial entre Brasil e China não envolve ideologia política

Comentarista explica que demora para liberação de insumos é pela alta demanda por vacina, e não por desentendimento entre as nações

A corrida pela vacinação em todo o planeta tem movimentado o mercado global de insumos para vacinas, onde a China é um dos principais expoentes. Neste cenário competitivo, muito se especulou sobre o porquê da demora no envio de insumos para a produção de vacinas contra a Covid-19 no Brasil, negociação que poderia ter sido travada por desentendimento entre as duas nações.

Esta semana, no entanto, o governo federal anunciou que o país asiático deve enviar o lote de IFA nos próximos dias. De acordo com o comentarista do Canal Rural Alexandre Garcia, carta enviada pelo governo chinês deixa claro que as conversas sobre o IFA se deram com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Para além disso, Alexandre Garcia afirma que o produtor rural brasileiro não precisa se preocupar, pois não há nenhum arranhão na relação comercial com a China, o que eventualmente poderia prejudicar as exportações do agronegócio.

“Motivos políticos não podem prejudicar as exportações brasileiras para a China neste momento, justamente poque o que vemos entre os dois países são negociações puramente comerciais entre dois parceiros comerciais, em um momento de solidariedade da China com a pandemia no Brasil”, destacou.

Segundo ele, a demora se deve a um momento de excesso de demanda, justificado pelo início da vacinação em todo o mundo.

Alexandre Garcia destacou a importância da atuação conjunta do governo, que envolveu além de Pazuello, os ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e da Agricultura, Tereza Cristina. “Isso facilitou muita coisa”, diz o comentarista.

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