Apesar dos avanços, Frente Parlamentar Agropecuária continua se mobilizando para conseguir regras claras nos processos de demarcação

A situação gerada pelas demarcações de terras em todo o país continua a gerar tanta pressão que, considerando a saída de Marta Azevedo, essa já é o segunda presidência da FUNAI que cai. No entanto, o deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS) afirma que “ainda é preciso ter regras claras, de acordo com a lei, para essa questão de demarcação de terras indígenas. Ainda manteremos as pressões, pois queremos as tréguas que foram dadas, sim, mas não é apenas isso, a ideia é buscar qual é o papel do Mapa, da Embrapa e do MDA sobre esse caso”. Para a paralisação no dia 14 de junho, Heize diz que estão “conclamando todas as entidades, todos os produtores para que se mobilizem para que possamos buscar a paz no campo. Não foi determinada uma forma de paralisação, a ideia é que cada Federação e cada Sindicato Rural delibere a fim de buscar a melhor forma de fazer essa mobilização, a melhor forma  de chamar a atenção da sociedade brasileira”. O deputado afirma, ainda, que os parlamentares querem que o Congresso e outros Ministérios participem desses processos, para que haja transparência e um envolvimento maior de todas as partes. E que a Frente Parlamentar Agropecuária busca a revisão de todos os processos de demarcação desde o caso da Raposa Serra do Sol, em Roraima. (Exibido em 10/06/2013)