A votação da PEC Emergencial, que abre caminho para o retorno do auxílio emergencial com o governo respeitando o teto de gastos, deve ser adiada para a próxima semana.. Isso porque lideranças cobram a apresentação de um novo parecer da proposta.
A Câmara também avalia aprovar primeiro o dispositivo que autoriza o governo a lançar uma nova rodada do auxílio neste ano, antes das medidas de fortalecimento das regras e contenção de gastos.
Segundo o comentarista Miguel Daoud, a preocupação é com pessoas que precisam desse dinheiro imediatamente. “Essa PEC é imprescindível para o pagamento imediato do auxílio emergencial. Essa PEC tira a obrigatoriedade do percentual que deve ser investido por estados e municípios na educação e não estabelece a contrapartida fiscal que tanto se quer, ela fala na criação de uma lei que faria isso. Agora, o grande problema é que ela pode romper o teto de gastos, não fala em quantas parcelas e o volume que será pago. Ela é um pouco nebulosa, e espero que essa indecisão não acabe postergando mais o auxílio emergencial”, disse.