A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar afirmou que é improvável que o glifosato cause câncer em humanos. A constatação ocorre depois de um ano difícil para o agrotóxico mais usado no mundo, comercializado por gigantes do agronegócio como Monsanto e Syngenta. A Autoridade de Segurança Alimentar e países da União Europeia encerraram a reavaliação do glifosato, um “processo exaustivo” que considerou, entre outros, o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) publicado em março, que classificava o glifosato como provável cancerígeno.
A avaliação da agência deve ser considerada na decisão da Comissão Europeia sobre se o glifosato deve permanecer na lista de agrotóxicos aprovados na UE.
O Centro para Segurança Alimentar (CFS, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, condenou a decisão da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar. Segundo o grupo, as pesquisas sobre os efeitos do glifosato, quanto misturado a outros químicos, foram ignoradas.