A chuva que atingiu boa parte do Brasil nos últimos dias cortou pela metade o número de focos de incêndio registrados no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe. Nos dias 25 a 27 de agosto, o número de queimada era de 5380. Depois das pancadas de chuva, esse número caiu para 2.227, entre os dias 28 e 30 de agosto.
Algumas áreas do Sudeste, como é o caso do porto de Santos, o acumulado registrado alcançou os 175 milímetros nos últimos 3 dias, de acordo com o Cemaden. No interior de São Paulo e em cidades de Mato Grosso do Sul foram registrados 50 milímetros e voltou a chover até em Goiás, com 15 milímetros em Itumbiara.
Os primeiros dias de setembro serão marcados pela chuva forte sobre boa parte do café conilon do Espírito Santo, além de áreas de pastagens e de cacau do sul da Bahia. No litoral capixaba e em algumas áreas de café como na região de Vargem Alta, o acumulado deve passar dos 100 milímetros, favorecendo o aparecimento das primeiras floradas.
Por outro lado, no interior do Sudeste e do Centro-Oeste, a tendência é de enfraquecimento da chuva e aumento do calor. De qualquer maneira, algumas cidades, como é o caso de Brasília, vão voltar a receber chuva depois de 75 dias de tempo seco.
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Na região Sul, a chuva vai retornar no fim de semana, mas até o dia 05 de setembro, o acumulado será baixo sobre os três estados. Na região Norte, as precipitações mais intensas vão acontecer sobre o Pará, Amazonas e Roraima nesta semana. Vai voltar a chover em Palmas, capital do Tocantins, depois de 4 meses de tempo seco.
Na semana que vem, a chuva voltará a espalhar por São Paulo e boa parte da região Centro-Oeste. Estimam-se mais de 20 milímetros sobre Mato Grosso, sudoeste de Goiás e algumas áreas do oeste e nordeste de Mato Grosso do Sul. A colheita de algodão de Mato Grosso e de milho do Paraná e de Mato Grosso do Sul devem desacelerar com o retorno das precipitações.
Na região Sul, a chuva se intensifica sobre o Rio Grande do Sul com acumulado acima dos 50 milímetros no norte e oeste do Estado. Além disso, há previsão de frio em meados da semana que vem com temperatura mínima entre 3°C e 6°C no Rio Grande do Sul e no sul de Santa Catarina, mas com baixo potencial para danos em lavouras vulneráveis.
No Nordeste, as precipitações mais intensas alcançam a costa entre a Bahia e Pernambuco, enquanto no Norte, as precipitações mais intensas ocorrem no Pará, Amazonas, Rondônia, Acre e Roraima.
