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Diversos

Boa notícia: chuva deve retornar para áreas de milho neste fim de semana

Segundo a meteorologia, a chuva pode trazer umidade que não será generalizada, mas pode atingir 30 milímetros em algumas áreas do Centro-Oeste

Neste fim de semana, as instabilidades seguem bem espalhadas pelo Centro-Oeste, mas algumas áreas de milho segunda safra podem receber até 30 milímetros. A chance de chuva é maior no norte de Mato Grosso e de Goiás. No entanto, todas as outras áreas destes dois estados, mais a metade leste de Mato Grosso do Sul podem receber pancadas isoladas e com acumulados baixos.

“Seria bom se estivéssemos com o milho em fase mais avançada e se o solo não estivesse tão seco, o que não é o caso. Portanto, mesmo com esta chuva prevista, o produtor ainda vai encontrar muitas dificuldades”, diz Celso Oliveira, meteorologista da Somar. Mais uma vez as temperaturas sobem no período da tarde, especialmente no interior de Mato Grosso do Sul e metade sul de Mato Grosso, onde a umidade do ar pode ficar baixa.

Até o início de maio o tempo firme prevalece no centro e sul da região, com frio predominante ao amanhecer e anoitecer e tardes quentes, representando uma típica condição de outono, quando a amplitude térmica diária é elevada. A umidade relativa do ar diminui entre Goiás e Mato Grosso do Sul, favorável ao aumento de queimadas.

Para os próximos dias, as precipitações ficam concentradas apenas no norte do Mato Grosso, isso porque ventos da Amazônia que vão criar condições para formação dessa chuva. Nas demais áreas, o tempo seco continuará predominando.

Apenas parte do norte do Brasil deve registrar altos volumes de chuva nos próximos dias, o que pode deixar as cheias da região Amazônica em um recorde histórico. A região de Sealba, no Nordeste, também deve registrar volumes de chuva mais significativos, principalmente nas áreas produtoras de Sergipe, beneficiando, milho, feijão e mandioca.

No Sul, só a partir da semana que vem, teremos umidade decorrente de uma frente fria que vai ficar mais estacionada entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Pouca chuva vai sobrar para as áreas produtoras de milho do Paraná.

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