Em decorrência do avanço do coronavírus no Brasil e seca que já prejudicava os solos das pastagens do Rio Grande do Sul, a disponibilidade para animais de abate está ruim, segundo informou o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Carnes e Derivados do estado (Sicadergs).
“O cenário já não estava tão favorável para o setor por conta da falta de chuva e agora com o vírus, isso se agravou ainda mais. As empresas estão trabalhando de forma parcial, com muitas dificuldades”, afirmou o presidente da entidade, Ronei Alberto Lauxen.
De acordo com Ronei, a entidade representa 50 empresas, que retem cerca de 75% do volume de abates do Rio Grande do Sul. “Essa semana a procura pelos supermercados caiu drasticamente, isso porque a população fez estoques de comidas em casa nas últimas duas semanas, o que leva um cenário de acomodação geral no setor”, explicou o presidente.