A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) projeta um cenário de oferta reduzida para o café que se estende até o primeiro semestre de 2022. Segundo o presidente da entidade, Guilherme Salgado Rezende, três fatores explicam essa queda na produção para a próxima temporada.
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“Tivemos um déficit hídrico muito forte, que se aproximou de 200 mm até outubro do ano passado. A florada também está desuniforme neste ano, além disso, a bienalidade da cultura será negativa neste ano, após uma safra boa em quantidade e qualidade em 2020”, ressalta Rezende.
Ainda segundo o dirigente da entidade, mesmo com o retorno das chuvas, as perdas para a produção de café deste ano estão confirmadas. “Ainda é cedo para cravar um número oficial, mas a quebra de safra deve chegar a 30% em relação a 2020”, prevê o presidente da BSCA.