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Café: perdas com geada serão vistas apenas em 2017

Especialistas relatam que a mudança brusca de temperatura foi mais danosa para a produção de café no sul de Minas Gerais do que a própria geada 

Os efeitos da geada desta segunda, dia 18, para o sul de Minas Gerais só serão vistos na colheita da próxima safra, em 2017. As afirmações são dos engenheiros agrônomos consultados pelo Canal Rural. Para Eduardo Chaves, da revendedora Geagro, apesar de visualmente as lavouras não mostrarem grandes prejuízos, a mudança brusca de temperatura deve trazer problemas para o cafeicultor mineiro.

“Nós estávamos em um estado vegetativo excelente. Agora, com a combinação de chuvas com uma queda brusca de temperatura temos uma combinação perfeita para prejuízos na próxima safra. Não foi uma geada de grandes proporções, mas o efeito dela é mais forte do que se imagina”, avalia Chaves, que explica que a produção menor decorrerá da queima das folhas nesta fase. Com um desfolhamento precoce, o grão de café não se desenvolverá perfeitamente.

A mesma avaliação é feita pelos agrônomos Sérgio Parreiras, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), e Felipe Lemos, que atendem as regiões afetadas pela geada, na divisa de São Paulo com Minas Gerais.

O produtor rural Wilson da Silva Marques, de Nepomuceno, relatou temperaturas entre 1°C e 0°C e disse que as lavouras mais novas foram afetadas severamente

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