Com isso, o produtor americano está retendo seu produto. O período de baixa acontece devido às variáveis negativas presentes no cenário desta semana, como a redução da demanda dos Estados Unidos, o aumento da colheita brasileira, números da safra recorde na América do Sul e a falta de apoio no setor financeiro.
A barreira entre o produtor e o comprador deve continuar e só haverá mudanças caso a agricultura enfrente problemas climáticos nos próximos dias.
Negociações
Depois de ceder em janeiro, as cotações médias da soja se mantiveram em fevereiro e, em março, voltaram a subir, atingindo os maiores valores desde meados de 2014. O movimento de alta favorece quem negociou pouco de forma antecipada e aguardou o início da colheita.
Segundo pesquisadores do Cepea, paralelamente, avançam as negociações antecipadas do grão 2015/2016. O Indicador da soja Paranaguá ESALQ/BM&FBovespa, que é baseado em negócios realizados na modalidade spot, referentes ao grão depositado no corredor de exportação de Paranaguá, registrou elevação de 2,2% entre 09 e 13 de março, fechando a R$ 67,32/sc de 60 kg na sexta, 13.
A média ponderada da soja no estado do Paraná, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, avançou 4,8% no mesmo período, a R$ 65,47/sc na sexta, 13. No mês, a alta já é de 6% para este Indicador.