A quarta-feira amanheceu com tempo encoberto e úmido em Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e boa parte da região Norte. Não choveu muito até então. Em Formosa (GO), município que registrou o maior volume nas últimas 24 horas, foram 45 milímetros. Mas a frequência da chuva atrapalha a colheita da soja e o plantio da segunda safra de milho.
Para piorar, essa situação não mudará muito nos próximos 15 dias no centro e norte do Brasil. O Centro-Oeste terá uma breve janela de tempo firme nos próximos dias, ainda que a chuva não pare completamente, mas a precipitação retorna na semana que vem. Os acumulados devem ser significativos no Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Matopiba.
De 11 a 15 de março, o Sudeste deve receber em média 50 milímetros. Mais de 70 milímetros estão previstos em alguns pontos de Goiás e Mato Grosso. Já no oeste da Bahia, Piauí, sul do Maranhão e Tocantins, choverá de 30 a 50 milímetros.
Enquanto isso, no Sul do Brasil e na Argentina, a predominância é de tempo seco, com exceção do litoral de Santa Catarina e Paraná, onde chove um pouco por causa da formação de um ciclone extratropical. Pode, inclusive, cair granizo e ventar forte.
De 16 a 20, a chuva aumenta um pouco no Sul, mas não supera 15 milímetros. Na semana seguinte, de 21 a 25 de março, diminui novamente e praticamente não chove na Argentina.