A chuva já atingiu 270 milímetros na região de São Joaquim, na serra catarinense, o que representa quase 1,5 vez a média climatológica de todo o mês de maio na região. O volume provocou transtornos, transbordamento de rios e mortes na região. Segundo a previsão do tempo, ainda são esperados cerca de 70 milímetros no nordeste do Rio Grande do Sul e no sudeste de Santa Catarina, aumentando os riscos de deslizamentos de terra na região.
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Na quinta-feira (5), as instabilidades se afastam da maior parte da região Sul e o tempo volta a ficar firme. Há chance para geadas na região de São Joaquim, com mínimas previstas de apenas 1 °C.
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A geada pode acontecer também na sexta (6), nos pontos mais altos do Sul do Brasil. O dia segue com temperaturas baixas. Já na Grande Porto Alegre e no litoral norte do estado, há variação de nebulosidade e condições para chuvas ao longo do dia. As chuvas diminuem, mas ainda há previsão de ventos fortes. Em Santa Catarina e no Paraná, o dia segue firme também com sol e variação de nuvens em algumas áreas, mas sem chance de chuva.
No Sudeste, é esperado nesta quinta tempo firme na maior parte de São Paulo e no sul e norte de Minas Gerais. Nas demais áreas da região, há condições para pancadas de chuva, de moderada a forte intensidade, podendo vir acompanhada de raios e rajadas de vento.
Já no Centro-Oeste, as chuvas alcançam boa parte de Goiás, inclusive o Distrito Federal, e chove também no norte e leste do Mato Grosso. Nas demais áreas, há presença de sol. Na região Norte, persiste a condição para pancadas de chuva com trovoadas e risco de temporais em alguns pontos. Na região Nordeste do país, chuvas mais frequentes na costa leste e costa norte da região.
Na sexta-feira (6), na maior parte da região Sul, áreas do Sudeste e maior parte do Centro-Oeste, o tempo é firme com sol e variação de nuvens em algumas áreas, mas não chove. Há condição de chuvas no litoral de São Paulo, centro-sul de Minas Gerais, parte do Rio de Janeiro e no Espírito Santo.
As pancadas de chuva seguem no Norte do país, com risco para temporais e chuvas mais intensas também na costa norte e leste do Nordeste, entre Maranhão e Alagoas.
Chuva em áreas de milho safrinha
Na semana que vem, o padrão de chuva muda. Os mapas meteorológicos mostram uma mudança na direção dos ventos. Com isso, teremos a corrente de jato mais ao norte do país, trazendo as chuvas um pouco mais para o Brasil central, o que é muito esperado pelos produtores de milho segunda safra.
A formação de um sistema de baixa pressão sobre Maranhão, Paraná e São Paulo também vai contribuir para a volta da umidade em parte do Sudeste e Centro-Oeste. Isso será suficiente para canalizar a umidade da Amazônia e não permitir o avanço de uma onda de frio intenso que poderia quebrar a tal canalização.
“É uma chuva que chega tarde, mas que ainda será bem vinda para as duas regiões com volumes que podem passar de 30 milímetros em algumas áreas”, diz Celso Oliveira, meteorologista da Climatempo.
