O mercado segue atento às condições climáticas no cinturão de grãos dos Estados Unidos, que são incertas e podem causar prejuízos na produção da safra de soja 2016/2017. Segundo o sócio-diretor da AGR Brasil, Pedro Dejneka, o período mais crítico para o desenvolvimento das lavouras é na última semana de junho e início de julho, portanto as chuvas são indispensáveis nesta época.
Vale lembrar que junto com a quebra de safra da América do Sul, os estoques mundiais da soja podem ficar ainda mais apertados.
Segundo a meteorologista do Canal Rural, Pryscilla Paiva, além do clima mais seco, as temperaturas elevadas também podem prejudicar o cultivo do grão. Essa também é a percepção do mercado, mas que não foi suficiente para a alta das cotações na bolsa de Chicago nesta segunda, dia 13.
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No fim do pregão, o contrato mais curto da soja caiu mais de 9 cents por bushel com a previsão de aumento da área plantada nos Estados Unidos, divulgada pela consultoria Informa Economics.
Além disso, cerca de 74% das lavouras do país estão em condições boa ou excelente, segundo relatório divulgado nesta segunda, pelo Departamento de Agricultura norte-americano, gerando um movimento de pressão em Chicago.
