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Chuvas vão seguir em áreas produtoras. Saiba onde na previsão do tempo

Até as áreas mais secas do Sul vão ter aumento das instabilidades na virada do mês

A Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) perde força sobre o interior do Brasil nesta semana, mas muitas instabilidades vão continuar atuando. Nesse sentido, as chuvas mais intensas para os próximos dias estão previstas para ocorrer entre as regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste.

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Os temporais vão diminuir, mas as chuvas vão continuar, mesmo que com menor intensidade e alternadas com períodos de melhoria. Em áreas produtoras, a previsão do tempo para até o próximo fim de semana indica chuva acima de 70 milímetros. Essa condição climática deve ocorrer, por exemplo, sobre o Sudeste, interior de Mato Grosso do Sul, Goiás, leste e norte de Mato Grosso, extremo oeste da Bahia, Tocantins, sul do Pará, Amazonas, Acre e Rondônia.

Em geral, os volumes podem ser mais expressivos no decorrer desta semana sobre esses pontos do país. Contudo, as chuvas não serão tão persistentes como nos últimos dias. Ainda assim, as instabilidades devem impactar os tratos culturais nas lavouras e até mesmo o início da colheita da soja no Centro-Oeste. Isso porque o solo já se encontra bastante encharcado nestas áreas.

Chuvas na região Sul

chuva forte e frente fria - guarda-chuva - inmet
Foto: Inmet

Ao decorrer desta semana, instabilidades devem se espalhar pela região Sul, onde, de uma forma geral, devem provocar episódios isolados e com baixos acumulados. Áreas do sul e oeste do Rio Grande do Sul, que são as mais afetadas pela estiagem, não devem, no entanto, receber volumes significativos. Além da pouca chuva prevista, o calor deve aumentar no interior gaúcho até quarta-feira (11). Nesse sentido, são previstas máximas de 40°C em três pontos do Rio Grande do Sul: área central, Fronteira Oeste e Campanha.

No norte do Paraná, onde os volumes serão maiores, deve chover em torno de 30 milímetros até a próxima sexta-feira (13). De acordo com o último relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a distribuição irregular das chuvas no Rio Grande do Sul mantém o déficit hídrico nas regiões da Campanha, Fronteira Oeste, Missões, Alto Uruguai e Planalto Médio. Dessa forma, a colheita do milho começou com resultados abaixo do esperado. A soja também tem seus resultados comprometidos, mas ainda assim está em melhores condições do que o cereal.

Vem mais uma frente fria

frente fria - frio intenso - inmet
Foto: Agência Brasil

Conforme a previsão do tempo divulgada para o fim de semana, uma frente fria deve intensificar e tornar mais generalizada a chuva sobre o Sul do país. Mais uma vez, o sistema passará rápido e deve concentrar os maiores volumes entre o norte do Paraná. Contudo, o interior do Rio Grande do Sul deve receber volumes moderados de chuva. Dessa forma, lavouras gaúchas de soja e milho em desenvolvimento serão beneficiadas. Além disso, essa condição ajudará a aliviar o calor.

No decorrer da próxima semana, a frente fria vai novamente intensificar um corredor de umidade sobre o interior do Brasil. Dessa forma, de 17 a 23 de janeiro, os maiores volumes de chuva devem se concentrar entre o Sudeste, o Centro-Oeste e o Norte. A saber, as seguintes oito áreas do Brasil devem registrar acumulados de 70 a 100 milímetros no período:

  1. São Paulo;
  2. Sul de Minas Gerais;
  3. Triângulo Mineiro;
  4. Goiás;
  5. Mato Grosso;
  6. Oeste da Bahia;
  7. Sul do Piauí; e
  8. Maranhão.

Durante o mesmo período, chuvas volumosas são aguardadas para boa parte da região Norte. Por outro lado, o tempo seco vai voltar a se intensificar sobre o interior do Sul e de Mato Grosso do Sul, além de predominar entre o norte de Minas Gerais, o Espírito Santo e grande parte do interior do Nordeste.

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