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Clima durante a colheita dos EUA é a bola da vez

Excesso de chuvas na principal região produtora de grãos dos Estados Unidos fez soja e milho ganharem fôlego na Bolsa de Chicago

Fonte: José Manfio Junior/Cândido Mota (SP)

O excesso de chuvas nos Estados Unidos fez a cotação dos grãos subirem na Bolsa de Chicago. O motivo é que o excesso de umidade pode atrasar a colheita por lá. As cotações da soja fecharam a sexta-feira, dia 16, com alta acima de US$ 0,10 por bushel. Mais um dia de recuperação após iniciar a semana em declínio por causa do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura do país (USDA) apontar uma produção ainda maior.
 
O mercado brasileiro de soja teve um dia de poucos negócios. Houve registro de operações, mas sem volumes relevantes, aponta a consultoria Safras & Mercado. A alta de Chicago sustentou as cotações em algumas praças. Nos portos, as cotações caíram seguindo a desvalorização do dólar.
 
Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) (US$ por bushel)

Novembro/16: 9,66 (+15,50 centavos)
Maio/17: 9,78 (+14,25 centavos)
 
Soja no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Passo Fundo (RS): 77,00
Cascavel (PR): 79,00
Rondonópolis (MT): 77,30
Dourados (MS): 73,00
Porto de Paranaguá (PR): 80,50
Porto de Rio Grande (RS): 80,00
 
Milho
 
O milho no mercado físico brasileiro encerrou a semana sem apresentar mudanças contundentes. Segundo o analista da Safras Fernando Henrique Iglesias, muitos compradores permanecem ausentes do mercado. 
Em alguns estados, há aumento da fixação de oferta junto às cooperativas. Este é justamente o caso de São Paulo. Com isso, os preços acabaram cedendo na última semana.
 
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou as operações da sexta com preços mais altos. O mercado recuperou parte das frente às perdas da semana. No período, a queda acumulada foi de 1,17%.
 
Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) (US$ por bushel)
Setembro/16: 3,34 (+2,25 centavos)
Maio/17: 3,60 (+1,50 centavos)
 
Milho no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Rio Grande do Sul: 50,00
Paraná: 38,00
Campinas (SP): 43,00
Mato Grosso: 32,00
Porto de Santos (SP): 35,00
Porto de Paranaguá (PR): 34,00
 
Café
 
O mercado físico brasileiro de café teve uma sexta-feira de preços estáveis. A leve baixa do arábica na Bolsa de Nova York e a queda do dólar não estimularam os negócios, que seguiram lentos ao longo do dia em praticamente todas as regiões.
 
Café arábica em Nova York (centavos por libra-peso)
Dezembro/16: 148,40 (-0,50 pontos)
Maio/17: 153,55 (-0,40 pontos)
 
Café conilon (robusta) em Londres (US$ por tonelada)
Novembro/16: 1937,00 (+1,00 dólar)
Janeiro/17: 1955,00 (=0,00 dólar)
 
Café no mercado físico (R$ por saca de 60 kg)
Arábica/bebida boa – Sul de MG: 515-520
Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: 515-525
Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: 420-425
Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): 435-440

Dólar e Bovespa

O mercado financeiro está na expectativa da reunião do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, sobre um aumento na taxa básica de juros no país. No Brasil, o dólar encerrou a sexta-feira em baixa de 1,01%, cotada em R$ 3,267. O índice Bovespa também encerrou no campo negativo. Queda de 1,43%, aos 57.079 pontos.

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