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Agricultura

Com recursos oficiais escassos, empresas elevam oferta de crédito na Agrishow

Sem recursos oficiais disponíveis em muitas linhas, produtor é obrigado a buscar opções de crédito com juros compatíveis

A Agrishow termina nesta sexta-feira (29), em Ribeirão Preto. Durante cinco dias, mais de 800 expositores ofereceram seus produtos. Opções de todos os gostos e para todos os bolsos, mas oferta de crédito barato foi difícil encontrar.

Na Agrishow não existe uma tabela de preços, mas é possível que o item mais caro da feira seja o avião que transporta até 11 passageiros, avaliado em R$ 15 milhões. Existem modelos mais baratos que fazem transporte de pessoas ou aplicação de defensivos.

O cardápio de máquinas é também variado com preços que variam de R$ 30 mil a R$ 5 milhões. Na Agrishow não faltam opções de crédito, alguns oferecidos pelo próprio vendedor, o que pode ser uma tendência.

“As empresas têm que buscar alternativas para a venda de seus produtos e essa alternativa do banco próprio eu acho que é uma das melhores porque a gente consegue oscilar com juros dependo do mercado”, diz o diretor comercial, Renato Torres.

O gerente comercial da Vence Tudo, Ildemar Budke, diz que os produtores ainda esperam que o governo libere as linhas de crédito com juros subsidiados.

“Nós já temos vários negócios das últimas feiras feitos, pedidos que as revendas fizeram com nossos clientes que estão no banco somente aguardando essa linha de crédito para dar sequência no negócio e ainda esse ano conseguir fazer o plantio do milho e da soja com o seu equipamento novo”.

O produtor de café Fernando Carvalho está em busca de um novo equipamento para sua lavoura. Ele espera fechar a compra se conseguir juros mais baixos.

“Eu acho que os juros tem que ser de 6% para trás. Juros comerciais são outra coisa. Você vai comprar um carro para você passear, fazer outras atividades e você pode até substituir, agora um trator não tem como ficar sem”, diz Carvalho.

 

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