O Banco da China anunciou redução nas taxas de juros para tentar incentivar o crescimento da economia do país. A perspectiva é que o consumo interno seja incentivado pelo corte nas taxas de juros. Se a China crescer mais, a tendência é que compre mais produtos do Brasil.
Para o consultor do SIM Consult, Liones Severo, haverá aumento na demanda por soja com a redução na taxa de juros chinesa.
– A redução da taxa de juros gera aumento de consumo. A primeira ponta de consumo são os alimentos. O avanço vai necessariamente recair sobre o aumento de importação de proteína que é a soja, aponta.
Na bolsa de Chicago os grãos operaram em alta durante esta sexta, dia 21, com sinais de demanda mais firme. A soja em grão com vencimento para janeiro de 2015 encerrou o dia cotada a US$ 10,39 o bushel, alta de 18,50 cents. Para julho de 2015 a cotação desta sexta ficou em US$ 10,56 o bushel, alta de 17,00 cents.
No mercado físico, segundo a Agência Safras, a saca de 60 quilos ficou em R$ 65,00 em Passo Fundo (RS). Na região das Missões, o preço estabilizou em R$ 64,50 a saca. No porto de Rio Grande, as cotações subiram de R$ 65,50 para R$ 66,00 por saca.
Em Cascavel, no Paraná, o preço da saca baixou de R$ 64,00 para R$ 63,00. No porto de Paranaguá (PR), a cotação permaneceu em R$ 63,00 a saca. Em Rondonópolis (MT), o preço ficou em R$ 60,00 por saca. Em Dourados (MS), a cotação passou recuou de R$ 62,00 para R$ 61,00 a saca.
O dólar encerrou o dia com queda de 2,21%, cotado a R$ 2,52.