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Mercado e Cia

‘Coronavírus não tende a diminuir exportações’, diz adido agrícola na China

O representante do governo brasileiro afirma, no entanto, que qualquer problema maior na economia do país asiático poderia ter reflexos sobre contratos comerciais já firmados

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Fábio Coelho afirma ainda que pelo menos em Pequim, os supermercados continuam funcionando normalmente e não há perigo de desabastecimento. Foto: Porto de Itaqui/ Divulgação

O avanço do coronavírus na China ligou o sinal de alerta de economistas para uma possível diminuição no ritmo econômico do país asiático. Especialistas lembram que economia chinesa, que em 2019 teve crescimento de 6,1% – o menor em 29 anos – pode ser impactada, lembrando que em 2003 a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) reduziu o Produto Interno Bruto (PIB) mundial entre 0,5 e 1 ponto percentual e entre 1% e 2% da China.

Para o adido agrícola do Brasil na China, Fábio Coelho, qualquer problema na economia chinesa, que para ele é o “motor de grandes países exportadores”, poderia refletir em contratos firmados. 

Coelho afirma ainda que pelo menos em Pequim, os supermercados continuam funcionando normalmente e não há perigo de desabastecimento. Na cidade, o governo estabeleceu restrições duras para a circulação de pessoas. Por lá, os ônibus não estão operando para lugares distantes, o ano letivo foi adiado, pontos turísticos foram fechados e o feriado do Ano-Novo Lunar estendido.

“Apesar disso, essas medidas tomadas (de restrição na circulação de pessoas) não tendem a trazer problemas para as exportações de produtos agropecuários do Brasil”, pondera.

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