Os investidores aguardam a sinalização do governo sobre os nomes que irão compor a nova equipe econômica do governo Dilma, mas a falta de notícias gera cautela e busca por dólares em demonstração de atitude mais defensiva. Diretores de câmbio afirmam que a tendência de fortalecimento do dólar frente ao real deve continuar, movida por fatores externos e razões domésticas. A leitura de parte de analistas é que o Banco Central não deve intervir mais fortemente para tentar conter a alta da moeda americana. A razão é que o governo brasileiro estaria preferindo um real desvalorizado para baratear os produtos nacionais e gerar mais competitividade no cenário internacional.
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A ausência de notícias sobre quem deverá comandar o Ministério da Fazenda e os cargos no Banco Central gera ansiedade entre os entes do mercado. Na ausência de fatos voltaram a surgir boatos sobre possíveis nomes para a pasta. Especulações apontam para o presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, como um novo nome de preferência de Dilma, mas não há confirmação a esse respeito. Já sobre o nome que é uma das preferências do mercado financeiro, Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central no governo Lula, as informações extraoficias apontam que ele teria recusado o convite da presidente. Por enquanto, são apenas rumores. O mercado segue aguardando por anúncios sobre a equipe econômica para tentar recompor a confiança e a credibilidade no ambiente de negócios.
