O mercado brasileiro de soja iniciou a semana travado. Os preços oscilaram de estáveis a mais baixos e não houve registro de negócios relevantes. Chicago e dólar caíram e afastaram os negociadores.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais baixos. O mercado teve um dia de pressão, corrigindo parte dos ganhos de 2% acumulados na semana passada.
As previsões de clima favorável à evolução do plantio inicial dos Estados Unidos determinaram a pressão sobre as cotações, apesar de sinais positivos em relação à demanda pela soja americana. A baixa do petróleo também contribuiu para a retração.
A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA) informou que o esmagamento de soja atingiu 171,858 milhões de bushels em março. O número ficou acima do registrado em fevereiro, de 153,7 milhões de bushels, e superior ao esperado por analistas. O volume foi recorde para o mês de março.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 444.987 toneladas na semana encerrada no dia 12 de abril, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 381.191 toneladas. No ano passado, em igual período, o total fora de 454.544 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de setembro, as inspeções estão em 42.350.474 toneladas, contra 48.296.866 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.