A queda de 1,2% na taxa de câmbio nesta quarta-feira, dia 21, afastou os negociadores de soja no Brasil. Dessa forma, o mercado nacional não apresentou negócios relevantes, com preços oscilando entre estáveis e mais baixos.
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos futuros da soja fecharam a quarta com preços em leve alta. Na maior parte do dia, o mercado encontrou sustentação no sentimento de que as chuvas na Argentina não foram suficientes para amenizar a situação crítica nas lavouras do país.
Perto do final da sessão, os agentes começaram a realizar lucros, com base na expectativa de ampla safra brasileira e na previsão de área recorde nos Estados Unidos. No fechamento, o mercado voltou a subir, consolidando um dia de muita volatilidade.
O mercado já começa a se posicionar frente ao relatório de intenção de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado no dia 29. As primeiras indicações são de aumento na área de soja em detrimento do milho. Pela primeira vez desde 1983 o plantio da leguminosa deverá ocupar mais espaço que o do cereal.