O dólar comercial fechou pelo segundo pregão consecutivo em queda, com os investidores demonstrando um pouco mais de otimismo em relação à situação da China, que anunciou estar adotando uma política fiscal “mais vigorosa” para estimular o crescimento da economia.
Nesta quarta, dia 9, a moeda norte-americana encerrou com queda de 0,51%, cotada a R$ 3,7987 para compra e R$ 3,7994 para venda.
– A agenda nos Estados Unidos foi leve, então as atenções ficaram voltadas para a Ásia. As bolsas da região fecharam em forte alta após o governo da China sinalizar a adoção de medidas de estímulos à economia, o que traz benefício para moedas de países ligados a commodities – afirmou o estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil, Luciano Rostagno.
O Ministério das Finanças chinês informou que reduzirá os impostos das pequenas empresas e aumentará o volume de recursos para projetos de infraestrutura. Ele disse ainda que aumentou as cotas dos governos locais para emitir dívida e que até 27 de agosto essas administrações regionais tinham consumido o equivalente a 48% do volume permitido por essas novas licenças.
A situação interna pesou menos no pregão de hoje, mas ainda é motivo de preocupação para os investidores.