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Dólar comercial chega próximo de R$ 3,50

Situação política e fiscal do Brasil, junto com dados dos Estados Unidos, impulsiona a moeda norte-americana 

Fonte: Agência Brasil/Divulgação

O dólar comercial fechou o pregão desta quarta, dia 5, em alta, puxado pelas preocupações dos investidores em relação ao quadro econômico e político do Brasil, além de notícias vindas dos Estados Unidos e suas consequências para o futuro da política monetária local.

A moeda norte-americana encerrou o dia com alta de 0,71%, cotada a R$ 3,4885 para compra e R$ 3,4890 para venda, atingindo cotação máxima de R$ 3,4966 por volta das 11h20.

Na volta aos trabalhos do Congresso, que esteve em recesso por duas semanas, a Câmara dos Deputados resolveu colocar em votação a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 443, que iguala os salários da Advocacia-Geral da União (AGU) e de delegados a outros membros do Judiciário.

No Senado, o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) afirmou que deve barrar o projeto do governo de rever as desonerações nas folhas de pagamentos de alguns setores, com o objetivo de aumentar a arrecadação.

As duas iniciativas fazem parte da chamada “pauta-bomba” do Congresso, conjunto de projetos que prejudicam o esforço de ajuste fiscal promovido pela presidente Dilma Rousseff. Os investidores estão preocupados que as medidas, se aprovadas, deteriorem a situação fiscal do país, fazendo as agências de classificação de risco rebaixar o status do país para “mau pagador”.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, busca um acordo com os senadores para evitar a aprovação destes e outros projetos que aumentam os gastos governamentais. Segundo ele, “a situação econômica é séria” e “a questão fiscal é muito séria”.

O mercado também reage negativamente a informações de que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), está articulando com aliados e opositores do governo um pedido de impeachment da presidente Dilma.

Estados Unidos

A principal notícia externa a afetar o câmbio entre dólar e real foi a de que o setor de serviços dos Estados Unidos apresentou em julho o melhor desempenho em dez anos. O dado ofuscou as informações de que o setor privado registrou o menor aumento no número de vagas de trabalho abertas desde abril.

A cada notícia boa vinda dos Estados Unidos, crescem as apostas do mercado de que o aumento da taxa de juros virá em setembro. A situação está atraindo aportes de capital aos Estados Unidos, principalmente aos papéis da dívida pública, cujos rendimentos pagos aumentam. 

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